Não se pretende fazer aqui crítica literária. Sou um cidadão do mundo que sente amor natural pelos livros. Na minha casa as paredes estão cobertas pelos livros. E falo com eles ou melhor eles falam comigo como se fossemos grandes amigos. Revelam-me os seus segredos e os conhecimentos dos seus autores ou contam-me histórias onde se inscrevem valores humanitários universais.

São ensaios, romances, contos e narrativas, peças de teatro, clássicos e modernos, mas também sobre o ambiente ou tecnologias úteis no nosso dia-a-dia. São obras que fazem parte da minha paixão pelos livros e que humildemente indicamos como sinal e guia para quem deseje conhecer conteúdos que julgamos dignos e fiáveis.

E porque desejo transmitir uma análise que embora pessoal seja minimamente correcta nem sempre consigo manter a actualidade que seria normal se a falta de tempo por abraçar outras actividades não o impedisse. Mas aqui estarei sempre que possa.

Gil Montalverne


O SÍMBOLO PERDIDO DESCODIFICADO
Simon Cox
Publicações Europa-América

Desde que O Código Da Vinci apareceu nos escaparates mundiais e se tornou rapidamente um best-seller, passámos a reconhecer no seu autor Dan Brown um enorme poder criativo não só pelo suspense dos enredos criados mas pela quantidade de simbolismos necessariamente enigmáticos que passavam desde aí a encher as suas obras. Apesar de em algumas das situações Dan Brown nos explicar por intermédio do professor Langdom, a personagem que elegeu para figura principal do seu romance, o que significavam determinados pormenores de conhecimentos científicos que para alguns leitores seriam novidade, muito ficava por explicar nem tal seria possível tal a quantidade de situações recheadas de simbólicas figuras e deduções filosofias ou religiosas. E é para resolver essa natural falha que o próprio Dave Brown não se dispunha naturalmente a fazer que aparece na sua peugada um segundo autor que viria a ganhar celebridade ao desmistificar e descodificar o que Dan Brown escrevera. Sem dúvida que as obras de Simon Cox, um investigador e famoso conferencista por vezes intitulado “o historiador do obscuro” aparece de facto em auxílio de todos os leitores que desejam saber mais sobre aquilo que Dave Brown apresenta nos seus romances. E achamos de facto, pese embora algumas críticas que nos absteremos de classificar, que muito ficamos a ganhar para conhecer até onde irá a fantasia de Dan Brown nos seus códigos e símbolos e o que existirá de verdade. Sem dúvida que qualquer dos dois autores se rodeou, cada um na sua função, de um número quase inesgotável de fontes históricas e até mesmo científicas para concluir a sua obra. Nós diremos então muito simplesmente que se completam. Ficamos certamente a ganhar ao ler um romance como o que está colocado mesmo antes desta referência, mais abaixo, “O Símbolo Perdido” de Dan Brown, como ficaremos igualmente a ganhar ao completar os nossos conhecimentos com as explicações que Simon Cox nos fornece em o “O SÍMBOLO PERDIDO DESCODIFICADO”. Tal como já fizera nos anteriores, com O Código Da Vinci e Anjos e Demónios, Simon Cox veio desta vez guiar-nos no decifrar dos mistérios da Maçonaria e dos seus símbolos e rituais que Dan Brown nos apresenta envolvidos de certa nebulosidade própria de um romance de ficção. Mas com Simon Cox, o historiador, o leitor de Dan Brown vai descobrir as respostas que este romancista não nos quis dar, nem era essa a sua intenção, no seu empolgante romance.

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