O SEGUNDO FÔLEGO
Philippe Pozzo di Borgo
Editorial Presença
Em breve será colocada a minha apreciação.
Eis a sinopse:
Philippe Pozzo di Borgo é um aristocrata francês, director da conceituada casa de champanhes Pommery, que aos quarenta e dois anos vê o seu futuro comprometido quando um acidente de parapente o deixa tetraplégico. Deste acontecimento trágico decorre o encontro improvável entre Philippe e Abdel, um jovem rebelde dos subúrbios de Paris que é contratado como auxiliar para cuidar de Philippe. E do encontro entre estes dois homens, corn origens e percursos tão distintos, vem a nascer uma amizade espontânea e libertadora, alicerçada na solidariedade que naturalmente se estabelece entre dois seres ostracizados pela sociedade. 0 Segundo Fôlego, a autobiografia de Philippe, é o relato humanista e bem-humorado dos anos de convivência entre ambos e da forma como cada um enriqueceu e salvou a vida do outro. Inspirados por esta história veridica, Olivier Nakache e Eric Toledano realizaram um filme, intitulado Amigos Improváveis, que conta com Francois Cluzet e Omar Sy nos principals papéis.
Philippe Pozzo di Borgo
Editorial Presença
Em breve será colocada a minha apreciação.
Eis a sinopse:
Philippe Pozzo di Borgo é um aristocrata francês, director da conceituada casa de champanhes Pommery, que aos quarenta e dois anos vê o seu futuro comprometido quando um acidente de parapente o deixa tetraplégico. Deste acontecimento trágico decorre o encontro improvável entre Philippe e Abdel, um jovem rebelde dos subúrbios de Paris que é contratado como auxiliar para cuidar de Philippe. E do encontro entre estes dois homens, corn origens e percursos tão distintos, vem a nascer uma amizade espontânea e libertadora, alicerçada na solidariedade que naturalmente se estabelece entre dois seres ostracizados pela sociedade. 0 Segundo Fôlego, a autobiografia de Philippe, é o relato humanista e bem-humorado dos anos de convivência entre ambos e da forma como cada um enriqueceu e salvou a vida do outro. Inspirados por esta história veridica, Olivier Nakache e Eric Toledano realizaram um filme, intitulado Amigos Improváveis, que conta com Francois Cluzet e Omar Sy nos principals papéis.
A Medicina e a Música
Armando Moreno
Ed. Medilivro
Mais um livro do Professor Armando Moreno que temos o enorme prazer de saudar. O título que o autor dá a esta sua obra relaciona mais uma vez a Medicina, que ele naturalmente domina como médico de excelência que sempre foi, com algo de importante na história da humanidade. De facto, desde os tempos mais primitivos que a Música tem sido uma das Artes a que o homem se dedicou e tem sido ao longo dos séculos uma forma de expressar os seus sentimentos e reproduzi-los em sons, com maior ou menor harmonia mas sempre apreciados, mesmo que diversamente, por quem os ouve. Na sequência do processo utilizado no seu anterior livro “A Medicina e as Mitologias”, presente também neste espaço e que reuniu um merecido êxito da parte do público leitor, Armando Moreno apresenta A Medicina e a Música efectuando, como ele próprio escreve, uma viagem ao admirável mundo dos sons naquilo a que pode chamar-se um casamento entre essas duas actividades, a médica e a musical. Provado que está e observando que os médicos procuram entregar as suas horas de lazer à criatividade artística, eles chamam a si o protagonismo na literatura e nas artes plásticas enquanto que na Música eles são o epicentro atractivo para motivos médicos. De facto, nomeadamente durante o romantismo, a doença está presente em muitas das Óperas mais apreciadas. O médico Armando Moreno que frequentou um curso no Conservatório de Música do Porto, está portanto, mais do que qualquer outro analista, habilitado para o estudo das relações entre a Medicina e a Música. Mas se pode julgar-se que essa faceta seria apenas o relato de ocorrências várias ao longo da História comum, o autor vai muito mais além. Ele analisa de forma ao mesmo tempo crítica mas construtiva o diálogo possível entre essas duas actividades. E ficamos maravilhados mais uma vez, tal como já acontecera com a Medicina e as Mitologias, com aquilo que nos desvenda sobre as ligações e as razões que podem ter originado o nascimento de muitas das obras musicais, quer relacionadas com o próprio tempo ou época em foram apresentadas quer do próprio entusiasmo ou não como foram recebidas da parte do público de então. Não esquecer também a importância didática desta obra, na qual deparamos para além de uma verdadeira história da Música e sua evolução, não só a erudita como a popular, a Música de capa e batina, a Música de filmes e, entre outras secções, como não podia deixar de ser, a Musicoterapia. Todos estes temas são intensamente documentados de uma forma que só um autor que não desdenha um trabalho exaustivo na procura dos elementos mais completos para nos oferecer conclusões credíveis e sérias, como acontece com este reconhecido professor universitário, apreciado pelos seus pares e pelos seus alunos, nos poderia dar. São abordadas biografias, nomeadamente de compositores e instrumentistas que foram vítimas de doenças várias e não basta lembrar a surdez de Beethoven que – e isto dizemos nós - apesar de não lhe ter sido possível ouvir a execução de algumas das suas últimas obras diria momentos antes de morrer: “A vida é bela. Desejaria vivê-la mil vezes”. Armando Moreno conduz-nos pela via do conhecimento profundo que tem destas duas actividades, a medicina e a música. E isso é um privilégio que desejou não guardar para si. Expõe-nos as suas análises com a clareza que sempre caracterizou os seus estudos de divulgação a que não serão estranhos os prémios recebidos por trabalhos de investigação onde usou certamente do poder convincente das conclusões a que chegara. O autor não necessita portanto dos elogios que lhe poderia fazer quanto às suas variadas actividades no domínio da divulgação e da docência. O seu nome é um exemplo na história da Medicina em Portugal, juntando entre as suas obras mais elogiadas “O Mundo Fascinante da Medicina” (12 volumes) e “Médicos Escritores Portugueses” (3 volumes). Que mais poderíamos dizer, se é que tal fosse necessário, para aconselhar a leitura desta obra que agora figura entre as mais destacadas da actual criatividade literária.
Para ler excertos desta obra clique aqui
Armando Moreno
Ed. Medilivro
Mais um livro do Professor Armando Moreno que temos o enorme prazer de saudar. O título que o autor dá a esta sua obra relaciona mais uma vez a Medicina, que ele naturalmente domina como médico de excelência que sempre foi, com algo de importante na história da humanidade. De facto, desde os tempos mais primitivos que a Música tem sido uma das Artes a que o homem se dedicou e tem sido ao longo dos séculos uma forma de expressar os seus sentimentos e reproduzi-los em sons, com maior ou menor harmonia mas sempre apreciados, mesmo que diversamente, por quem os ouve. Na sequência do processo utilizado no seu anterior livro “A Medicina e as Mitologias”, presente também neste espaço e que reuniu um merecido êxito da parte do público leitor, Armando Moreno apresenta A Medicina e a Música efectuando, como ele próprio escreve, uma viagem ao admirável mundo dos sons naquilo a que pode chamar-se um casamento entre essas duas actividades, a médica e a musical. Provado que está e observando que os médicos procuram entregar as suas horas de lazer à criatividade artística, eles chamam a si o protagonismo na literatura e nas artes plásticas enquanto que na Música eles são o epicentro atractivo para motivos médicos. De facto, nomeadamente durante o romantismo, a doença está presente em muitas das Óperas mais apreciadas. O médico Armando Moreno que frequentou um curso no Conservatório de Música do Porto, está portanto, mais do que qualquer outro analista, habilitado para o estudo das relações entre a Medicina e a Música. Mas se pode julgar-se que essa faceta seria apenas o relato de ocorrências várias ao longo da História comum, o autor vai muito mais além. Ele analisa de forma ao mesmo tempo crítica mas construtiva o diálogo possível entre essas duas actividades. E ficamos maravilhados mais uma vez, tal como já acontecera com a Medicina e as Mitologias, com aquilo que nos desvenda sobre as ligações e as razões que podem ter originado o nascimento de muitas das obras musicais, quer relacionadas com o próprio tempo ou época em foram apresentadas quer do próprio entusiasmo ou não como foram recebidas da parte do público de então. Não esquecer também a importância didática desta obra, na qual deparamos para além de uma verdadeira história da Música e sua evolução, não só a erudita como a popular, a Música de capa e batina, a Música de filmes e, entre outras secções, como não podia deixar de ser, a Musicoterapia. Todos estes temas são intensamente documentados de uma forma que só um autor que não desdenha um trabalho exaustivo na procura dos elementos mais completos para nos oferecer conclusões credíveis e sérias, como acontece com este reconhecido professor universitário, apreciado pelos seus pares e pelos seus alunos, nos poderia dar. São abordadas biografias, nomeadamente de compositores e instrumentistas que foram vítimas de doenças várias e não basta lembrar a surdez de Beethoven que – e isto dizemos nós - apesar de não lhe ter sido possível ouvir a execução de algumas das suas últimas obras diria momentos antes de morrer: “A vida é bela. Desejaria vivê-la mil vezes”. Armando Moreno conduz-nos pela via do conhecimento profundo que tem destas duas actividades, a medicina e a música. E isso é um privilégio que desejou não guardar para si. Expõe-nos as suas análises com a clareza que sempre caracterizou os seus estudos de divulgação a que não serão estranhos os prémios recebidos por trabalhos de investigação onde usou certamente do poder convincente das conclusões a que chegara. O autor não necessita portanto dos elogios que lhe poderia fazer quanto às suas variadas actividades no domínio da divulgação e da docência. O seu nome é um exemplo na história da Medicina em Portugal, juntando entre as suas obras mais elogiadas “O Mundo Fascinante da Medicina” (12 volumes) e “Médicos Escritores Portugueses” (3 volumes). Que mais poderíamos dizer, se é que tal fosse necessário, para aconselhar a leitura desta obra que agora figura entre as mais destacadas da actual criatividade literária.
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